Resumo: "A musa Marilyn Monroe (Michelle Williams) está em Londres pela primeira vez para filmar “O príncipe encantado”. Colin Clark (Eddie Redmayne), o jovem assistente do prestigiado cineasta e ator Laurence Olivier (Kenneth Branagh), sonha apenas em se tornar um diretor de cinema, mas logo viverá um romance com a mulher mais sexy do mundo. O que começa como uma aventura amorosa mudará a vida do ainda inocente Colin e revelará uma das várias facetas de um dos maiores mitos do século XX."
Minhas impressões: O filme mostra um lado pouco conhecido da super diva, ícone do cinema no mundo. Sempre que pensei em Marilyn Monroe, me veio à cabeça um mulherão super forte e segura de si. Mas a atriz era e uma doçura extrema, além de ser uma mulher super insegura e até um pouco ingênua.
Alguns momentos do filme me marcaram: O fato dela ser uma profissional extremamente competente, a fez parecer uma péssima atriz aos olhos de quem não conseguia ver que ela precisava de muito mais do que um papel com suas falas. ( Isso me faz crer que julgar o colega ou os outros, sem conhecer de verdade é sempre uma roubada!)
No auge da fama, quando foi contratada por um super cineasta, para fazer " O príncipe encantado" na Inglaterra, pisou na bola várias vezes, sem conseguir decorar sequer um texto pequeno. Se queixava de não ter incorporado o personagem verdadeiramente.

Convencer é difícil, gente. Vou parecer pretensiosa agora, digo sem medo de ser feliz: Nem todos os artistas fazem isso bem. (Por ex., quando se trata de sotaque, alguns soam tão falsos, que eu juro que presto mais atenção na ficção do que no enredo, é o caso da péssima atuação de Maitê Proença em Gabriela, mas isso renderia outro post, voltemos ao foco! kk).
Marilyn foi uma mulher com uma vida de contrastes: ora sentia-se feliz, ora imensamente infeliz. Acreditava que as pessoas só enxergavam Monroe, não a pessoa dela. Nem mesmo as pessoas de seu convívio próximo. Tinha dificuldade de fincar uma personalidade e de escolher alguém para se relacionar. Gostava de provocar, deixar as pessoas aos seus pés. Mas fazia isso de uma maneira doce e natural. Por isso tinha uma "penca" de gente a idolatrando, um deles era Colin, o personagem que deu origem ao título do filme, contando sobre seu envolvimento e seus breves e inesquecíveis dias com a musa.
Apaixonado e dedicado, o assistente viveu 7 dias de admiração e paixão. (O verdadeiro Colin, nasceu em 1932 e morreu em 2002). Foi um dos poucos que conheceu quem era realmente a pessoa e não a atriz.
Monroe foi uma mulher que viveu à base de remédios para dormir. Teve sorte de estar com pessoas pacientes, que a amavam e a mimavam. No filme mostra bem isso. Mas não teve sorte nos relacionamentos. Sentia-se sempre cansada e rejeitada pelos namorados e maridos. Se entorpecia enlouquecidamente e deu vida mais aos personagens que fez, do que a si mesma.
Vale lembrar que o filme conta um trechinho da vida da atriz sob a ótica de Colin Clark. Não conta a história de vida dela, não fala sobre seu romance com o presidente Robert Kennedy e nem de sua morte. O enfoque é totalmente voltado para quem era a verdadeira Marilyn.
Minha Nota: 8,0. Vale a pena ser visto, pelo elenco que teve uma ótima atuação e para conhecer um pouco mais da história de uma das mulheres mais famosas do mundo, ainda hoje, mesmo após a sua morte.
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